Programação (Horário local – Brasília/Brasil)

Geni Núñez

Ativista indígena Guarani, escritora e psicóloga. Possui doutorado no Programa de Pós graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC) e mestrado em Psicologia Social. Concluiu Pós Doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP. É membro da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos/as (ABIPSI). É co-assistente da Comissão Guarani Yvyrupa (CGY). Autora dos livros “Descolonizando afetos: experimentações sobre outras formas de amar” (2023) e “Felizes por enquanto” (2024) pela Editora Planeta.

Pablo Pérez Navarro

Professor de Filosofia na Universidade de La Laguna e pesquisador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Estuda os marcos normativos da sexualidade contemporânea com uma perspectiva feminista e queer. Foi professor visitante de Estudos de Gênero na UFMG e pesquisador visitante na UFBA. É autor de Orden y peligro. Por una deslocalización queer (Bellaterra, 2023).

Daniel Cardoso

Daniel Cardoso (elu/delu; they/them), PhD, tem um Doutoramento em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, e é Prof. Associade na Universidade Lusófona, em Lisboa, Portugal, bem como Auxiliar Convidade na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. As suas áreas de investigação principais são as não-monogamias consensuais, BDSM, género e sexualidades, jovens e novos media, e ciberculturas. O seu trabalho pode ser consultado em http://www.danielscardoso.net.

Antonio Cerdeira Pilão

Antonio é bolsista Marie Curie no Departamento de Sociologia da Universidade Metropolitana de Manchester, onde integra o Grupo de Pesquisa CISG (Intimidades, Sexualidades e Gêneros Contemporâneos). Atualmente, participa do projeto de pesquisa ” Famílias e Parentescos nas Margens do Estado: Não Monogamias Consensuais e Multiparentalidade no Reino Unido e no Brasil” (FAKIM-CNM), financiado pelo Programa de Garantia UKRI Horizon Europe. Coordena o Grupo de Pesquisa Política, Afetos e Sexualidades Não Monogâmicas (Diretório do CNPq) e é membro da Comissão Internacional sobre Feminismos Globais e Política Queer da União Internacional de Ciências Antropológicas e Etnológicas (IUAES).

Elisabeth “Eli” Sheff

Com mais de 25 anos pesquisando não-monogamias consensuais, a Dra. Eli Sheff é a principal especialista acadêmica em famílias poliamorosas com crianças. Ela possui doutorado em sociologia, é Educadora em Sexualidade certificada e já escreveu quatro livros e mais de 30 artigos acadêmicos sobre não-monogamia consensual (CNM) e BDSM/kink.

Igor Alves Pinto

Atualmente em estágio pós-doc PIPD-UFRJ pelo PPGD. Doutor em Direito (2023) pelo Programa de Pós-Graduação em Direito (PPGD) da UFRJ na linha de “Teorias da decisão e da interpretação e justiça”. Mestre (2015) na linha de “Direitos Humanos, Sociedade e Arte” do PPGD – UFRJ. Graduado (2012) em Direito pela UFRJ. Tem experiência acadêmica nas áreas de Direito Civil, Direitos Humanos, Antropologia Jurídica e Criminologia. Realiza pesquisa em Direito Civil com destaque para estudos a partir da pesquisa empírica e análise de decisões. Professor substituto de Direito Civil pela Faculdade Nacional de Direito – UFRJ (2019-2021).Membro Consultor da Comissão Especial de Direito Civil da OAB Nacional (2020 em diante). Membro do IBDFAM (2020 em diante). Fez parte da Equipe Editorial da Revista de Teoria Jurídica Contemporânea (2021-2022) e é avaliador da Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia e da Revisa da Academia Brasileira de Direito Civil. Autor do livro “O Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro e sua luta por justiça: O que lutar quer dizer?” (2022).

Christian Klesse

Christian Klesse é professor sênior no Departamento de Sociologia da Manchester Metropolitan University e co-líder do grupo de pesquisa Contemporary Intimacies, Genders and Sexualities (CISG). Ele também é coordenador da rede de pesquisa Sexualities (RN23) da European Sociological Association. Seus interesses de pesquisa abrangem os campos das políticas de gênero e sexualidade, não-monogamia consensual (CNM) e poliamor, ativismo LGBTQIA+ transnacional, estudos sobre diásporas queer e festivais de cinema queer. Seu trabalho é interdisciplinar e frequentemente colaborativo. Ele é autor do livro The Spectre of Promiscuity: Gay Male and Bisexual Non-Monogamies and Polyamories (Ashgate, 2007). Recentemente, publicou em coautoria os artigos: “Food practices, queer social reproduction and the geographies of LGBTQ+ activism” (Political Geography, 2025, com Jon Binnie) e “Beyond equality—non-monogamy and the necropolitics of marriage” (Social Sciences, 2025, com Daniel Cardoso). Atualmente, ele está trabalhando em duas monografias relacionadas à CNM, uma sobre parentesco queer e economia política, e outra sobre ativismo CNM na Europa (esta última em colaboração com Daniel Cardoso).

Rhuann Fernandes

Rhuann Fernandes é Doutorando e Mestre (2022) em Ciências Sociais. É Pesquisador no Laboratório de Inclusão Produtiva das Juventudes da Fundação Getúlio Vargas (LINC-FGV). No momento, dedica-se aos seguintes temas: cultura, subjetividade e emoções; relações amorosas e arranjos conjugais contemporâneos; relações raciais e identidade; gênero e sexualidade; neoliberalismo e mercado de trabalho. Em diálogo com esses assuntos, publicou mais de 30 artigos científicos e 3 livros: Casamento bantu: lobolo e outras experiências conjugais em Moçambique; Negritude e não monogamia: as micropolíticas do amor e Não monogamia: trânsitos entre raça, gênero e sexualidade.

Renato Noguera

Renato Noguera possui vivência familiar griot (griô), doutor em filosofia, professor da Universidade Federal  Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e celebrante de uniões amorosas. Coordenador da pesquisa “Ética de Amar: Casais, Políticas Afetivas e Interseccionalidades entre Gênero, Raça e Classe”. Noguera publicou, dentre outros livros: “A,B, C do amor: o que a poesia e a filosofia têm a dizer sobre os afetos” (2025) e “Porque amamos: o que os mitos e a filosofia têm a dizer sobre o amor” (2020).

Zamambo Mkhize

A Dra. Zamambo Mkhize é professora de Estudos Feministas Africanos no African Gender Institute da Universidade da Cidade do Cabo. Ela fez a graduação na Florida A&M University com bolsa integral de tênis, antes de realizar sua Pós-graduação em Criminologia e seu Mestrado em Estudos de Gênero na Universidade de KwaZulu-Natal. Zamambo realizou parte de seu doutorado na Pensilvânia como bolsista Fulbright e fez seu pós-doutorado no Centre for Critical Research on Race and Identity da UKZN. Sua pesquisa se concentra em poliginia moderna, direito, família, cultura zulu e feminismo africano. Ela acaba de publicar seu primeiro livro, Polygyny and Gender, lançado em setembro de 2021 pela University of KwaZulu-Natal Press. A pesquisa de Zamambo também foca em mulheres africanas em áreas de alta exigência acadêmica, como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM), e ela já escreveu inúmeros artigos sobre o tema, publicados em revistas acadêmicas internacionais e locais de alto impacto.

Zamambo fundou a African STEMinist Foundation, dedicada a apoiar, orientar e promover mulheres africanas nas áreas STEM. É ativista, acadêmica e jogadora de tênis. Quando juvenil, representou sua província, KwaZulu-Natal, em diversos torneios interprovinciais — que sua equipe sempre vencia — e também representou a África do Sul em muitos torneios internacionais juvenis de tênis. Atualmente, joga tênis em seu clube local e continua invicta em seus jogos de liga.

Maria Pallotta-Chiarolli

Há mais de 30 anos, a Dra. Maria Pallotta-Chiarolli AM atua como acadêmica, autora, ativista e aliada nas interseções entre diversidade cultural, diversidade de gênero e sexual, e diversidade de relações e famílias. Ela é considerada a primeira pesquisadora na Austrália a estudar e publicar sobre poliamor, não monogamia consensual e bissexualidade, iniciando esse trabalho em 1992. Como Honorary Fellow na Deakin University e à frente de sua consultoria, GSE Tapestry Consulting, Maria defende práticas de pesquisa e escrita descoloniais, além de formação e advocacy voltadas ao empoderamento e ao fortalecimento das comunidades e organizações com as quais trabalha, promovendo abordagens colaborativas respeitosas e dinâmicas. Sua pesquisa atual é com povos originários da Austrália que possuem herança do sul da Europa, explorando tensões e conexões entre colonialismo, racismo e multiculturalismo. Além de artigos em periódicos, suas publicações incluem pesquisas e narrativas sobre Não Monogamias e Intimidades Contemporâneas: Love You Two (vencedor do Lambda Literary Award 2008); Border Sexualities, Border Families in Schools (Lambda Literary Award 2011); Bisexuality in Education: Erasure, Exclusion by Inclusion and the Absence of Intersectionality (vencedor do USA Bisexual Book Award 2016); e Women in Relationships With Bisexual Men: Bi Men By Women (finalista do Lambda Literary Award 2017).

Norma Mogrovejo

Nasci em um povoado quéchua a cerca de 4 mil metros de altitude, onde aprendi, em uma escola de freiras alemãs, a cultura da branquitude. Aos 14 anos, minha família migrou para Arequipa, uma cidade conservadora onde me tornei feminista e também lésbica. Aos 28, me exilei sexualmente no México porque nós, mulheres, não encontrávamos maneiras de viver fora da heterossexualidade sem riscos. No México, encontrei uma comunidade de referência onde vivo meu corpo lésbico com entusiasmo. Sou Professora Pesquisadora na Universidad Autónoma de la Ciudad de México, onde reflito com minhas/os pares sobre os modelos civilizatórios que impuseram corpos, pensamento, obediência e formas de construir comunidades estratégicas fora do mandato Estado/nação/heterossexualidade/classe/raça. Tenho publicado alguns livros sobre o movimento lésbico do Abya Yala: Un amor que se atrevió a decir su nombre. La lucha de las lesbianas y su relación con el movimiento homosexual y feminista en América Latina; e Insilio. La cárcel del silencio. Invisibilidad lesbiana y resistencia, entre outros.

Camila Ribeiro

Doutorado em andamento no PPG Educação da Universidade de Brasília (UnB). Mestrado em Comunicação e Sociedade pelo PPG Comunicação e Sociedade da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Pós-graduação lato sensu em Ética e Ensino de Filosofia pela UFT. Especialização em Psicologia Analítica Junguiana pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduação em Psicologia pela Universidade Paulista (Campinas-SP). Experiência e exercício profissional em consultório de Psicologia clínica e social com abordagem na Psicologia analítica e Teoria da subjetividade (2017-atual). Docente em substituição no curso de Psicologia da UFT, campus de Miracema do Tocantins (2023-2024). Membro-pesquisadora nos grupos de pesquisas “Políticas, Afetos e Sexualidades Não-Monogâmicas” (CNPq) e “Teoria da Subjetividade, Educação e Saúde” (UnB/CNPq). Membro-associada na Sociedade Interamericana de Psicologia. Pesquisa com interesse e atuação principalmente nas seguintes temáticas: comunicação; emoções; gêneros e sexualidades; monogamia, poliamor e não monogamias; arte performance; sistemas simbólicos; subjetividades; queeridades, ecologia e de/anti-contracolonialidade.

Sérgio Luis Carrara

Sérgio Carrara possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1982), mestrado (1987) e doutorado (1995) em Antropologia Social pelo Museu Nacional / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professor Titular Aposentado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde desenvolve pesquisas na área da Antropologia do Corpo e da Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: sexualidade, gênero, homossexualidade, direitos humanos e violência. É editor da Revista Sexualidade, Saúde e Sociedade. Atualmente é pesquisador do Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos – CLAM/IMS/UERJ.